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Quando a razão não explica, mas o corpo sente

Atualizado: 13 de set.

Um convite à escuta lúcida da própria intuição


Às vezes, o corpo sente coisas antes que a mente compreenda.

Um incômodo difícil de nomear.

Um alívio sem motivo claro.

Uma vontade súbita de se afastar — ou de permanecer.

Chamamos isso de intuição.


Não é místico, nem mágico. É percepção sensorial.

É o corpo reagindo a partir de experiências passadas que, mesmo esquecidas, deixaram marcas: memórias, padrões, aprendizados emocionais.

A intuição é uma sensação que merece espaço para ser compreendida — e deve ser ouvida sempre.

Mas ouvir não significa agir de imediato.

É preciso convidar a razão para avaliar a situação, e estar sensível às percepções do próprio corpo.

Não é porque, para uma pessoa, um lugar tem uma “energia ruim”, que ele será assim para todas.

Talvez aquele ambiente te lembre algum lugar desconfortável.

Talvez aquela pessoa de “energia pesada” apenas seja chata — ou mal compreendida.

A intuição é uma experiência íntima — e é aí que mora sua força. 

Ela serve para te orientar no que é seu.

E, por isso mesmo, exige humildade: não transforma impressões pessoais em verdades absolutas sobre pessoas, lugares ou caminhos.

Talvez, em algum momento, você tenha aprendido a ignorar seus sinais internos. Mas reaprender a escutá-los pode ser um exercício de cuidado consigo.


A intuição não é inimiga da razão.

Quando caminham juntas, podem tornar suas escolhas mais coerentes com o que você sente, deseja e precisa — mesmo que ninguém mais entenda.


E isso é fundamental para tomar decisões mais verdadeiras e assertivas para si.

Então, da próxima vez que o corpo te der um sinal... não precisa seguir sem pensar.

Mas vale a pena parar um instante e escutar.

Você pode não entender tudo agora — mas pode, com sensibilidade, escolher um caminho mais alinhado com o que sente e é.

Autora: Carol Brazil

FOLHA DA CAPIVARA Edição nº 18/3 Agosto de 2025 Esta folha é uma iniciativa independente, sem vínculos comerciais, religiosos ou políticos.

Se essa mensagem te tocou, que tal repassar ou conversar sobre ela com alguém?

Para comentários, sugestões ou contato: capivara@carolbrazil.com

 
 
 

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