top of page
Buscar

Errar é inevitável, mas e depois?

Atualizado: 13 de set.

Reflexões sobre falhas humanas e os caminhos possíveis a partir delas

ree

Todo mundo erra.

Essa frase é dita com tanta frequência que virou quase um alívio automático. Mas será que a gente realmente olha de frente para os nossos erros — ou só tenta se livrar logo deles?


Errar é parte da experiência de estar vivo.


 A criança que cai ao aprender a andar.

 O cientista que falha mil vezes antes de uma descoberta.

A palavra mal colocada, o gesto impensado, o silêncio que machuca.

Às vezes, um erro abre portas que a gente nem imaginava.

Grandes ideias, novos caminhos e transformações pessoais profundas, muitas vezes, nascem justamente do tropeço.


É como se o erro empurrasse a vida para fora do trilho conhecido e obrigasse a gente a enxergar diferente. Mas nem todo erro é poético.

Alguns doem.

Machucam pessoas.

Deixam marcas.

E nesses casos, o mais honesto talvez seja não tentar disfarçar.

Não dizer que “era pra ser assim”.

Não buscar beleza onde só cabe reparo.

Aceitar o que aconteceu.

Pedir perdão.

Perdoar-se.

E seguir.


Errar é humano, sim.

Mas o que fazemos depois do erro —

isso é que pode nos tornar mais humanos ainda.




Autora: Carol Brazil

_______________________________________________________________________________________________

FOLHA DA CAPIVARA Edição nº 07/3  Julho de 2025


Esta folha é uma iniciativa independente, sem vínculos comerciais, religiosos ou políticos.

Se essa mensagem te tocou, que tal repassar ou conversar sobre ela com alguém?

Para comentários, sugestões ou contato: capivara@carolbrazil.com

 
 
 

Comentários

Avaliado com 0 de 5 estrelas.
Ainda sem avaliações

Adicione uma avaliação
bottom of page