Errar é inevitável, mas e depois?
- Capivara Escritora
- 15 de jul.
- 1 min de leitura

Reflexões sobre falhas humanas e os caminhos possíveis a partir delas Todo mundo erra.
Essa frase é dita com tanta frequência que virou quase um alívio automático. Mas será que a gente realmente olha de frente para os nossos erros — ou só tenta se livrar logo deles?
Errar é parte da experiência de estar vivo.
A criança que cai ao aprender a andar.
O cientista que falha mil vezes antes de uma descoberta.
A palavra mal colocada, o gesto impensado, o silêncio que machuca.
Às vezes, um erro abre portas que a gente nem imaginava.
Grandes ideias, novos caminhos e transformações pessoais profundas, muitas vezes, nascem justamente do tropeço.
É como se o erro empurrasse a vida para fora do trilho conhecido e obrigasse a gente a enxergar diferente. Mas nem todo erro é poético.
Alguns doem.
Machucam pessoas.
Deixam marcas.
E nesses casos, o mais honesto talvez seja não tentar disfarçar.
Não dizer que “era pra ser assim”.
Não buscar beleza onde só cabe reparo.
Aceitar o que aconteceu.
Pedir perdão.
Perdoar-se.
E seguir.
Errar é humano, sim.
Mas o que fazemos depois do erro —
isso é que pode nos tornar mais humanos ainda.
_______________________________________________________________________________________________
Edição nº 07/3 - Julho 2025
Esta folha é uma iniciativa independente, sem vínculos comerciais, religiosos ou políticos.
Se essa mensagem te tocou, que tal repassar ou conversar sobre ela com alguém?
Para comentários, sugestões ou contato: capivaraescritora@gmail.com
コメント